Em seguida um primeiro tempo para olvidar dos dois lados, o Interacional melhorou, buscou o empate e pressionou o Atlético-GO neste domingo (28). No entanto, um pouco por falta de repertório, um pouco por falhas na epílogo, não foi o suficiente para transpor mais do que com o 1 a 1 pela 4ª rodada do Campeonato Brasílio.
O Colorado, no Cercadura-Rio, sabia que tinha a obrigação de permanecer com a globo o tempo todo e ser o protagonista no jogo. Fez isso na lanço inicial, mas foi o famoso “arame liso”, sem gerar zero que incomodasse o goleiro competidor.
O mandante voltou para o segundo tempo com a mesma postura, só não esperava que uma mudança de Jair Ventura fizesse a diferença para mudar o placar. Em um tiro de meta da resguardo, Derek Freitas, saindo do banco no pausa, ficou em condições para disparar no ataque quase sozinho. O centroavante limpou facilmente Gabriel Mercado e quando Sergio Rochet veio deu uma cavadinha, golaço. No campo, foi marcado impedimento porque a bandeirinha pensou que Maguinho tinha tocado na globo antes de chegar no colega, mas o VAR ajudou para validar o tento.
Tomar um gol aos quatro minutos poderia tirar a crédito do Inter, mas o time de Eduardo Coudet soube reagir exclusivamente cinco depois. Wesley recebeu com muito espaço na ponta esquerda, ajeitou para perna direita e levantou na superfície. Rafael Borré infiltrou e deu uma testada irremissível para empatar.
Contando os acréscimos, o Colorado teve mais de 40 minutos para virar o jogo e não conseguiu, por isso estacionou na sétima colocação com sete pontos. O Dragão goiano conquistou o primeiro pontinho posteriormente três derrotas e é o vice-lanterna.
#INTxATG | 1-1 | 2T | 53′ – Jogo encerrado no Cercadura-Rio. pic.twitter.com/O8FFGdMxNa
— Sport Club Internacional (@SCInternacional) April 29, 2024
Dia histórico para o futebol brasílio
O jogo entre Inter e Atlético Goianiense entrou para história do Brasileirão por ser o primeiro apitado exclusivamente mulheres no campo e no VAR. Edina Alves foi a árbitra principal, tendo uma vez que assistentes Neusa Inês Back e Fabrini Bevilaqua Costa, além de Thayslane de Melo Costa uma vez que quarto avaliador. Daiana Muniz comandou a cabine do vídeo e Amanda Pinto Matias era a AVAR. Por término, Charly Wendy Straub Deretti foi a assistente de avaliador de video, enquanto Regildênia de Holanda Moura a observadora de VAR.
Elas! A arbitragem feminina no Cercadura-Rio!
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— Brasileirão Betano (@Brasileirao) April 28, 2024
A estrutura ofensiva do Inter e a resposta do Atlético
Na período avançada com a globo, o Inter buscava colocar muitos jogadores na última risco de resguardo adversária. Somente Renê se alinhava aos zagueiros para fazer a saída, com Thiago Maia sendo o pedestal mais próximo. No ataque, Fabricio Bustos (direita) e Wesley (esquerda) eram os responsáveis pela amplitude, enquanto Bruno Henrique, Mauricio, Borré e Lucca se movimentavam por dentro.
Enquanto isso, o Atlético de Jair Ventura não pressionava tanto e se fechava no 4-1-4-1. Somente o centroavante Emiliano Rodriguez ficava mais avante, tendo às vezes o pedestal na pressão de Maguinho ou Shaylon. As linhas do clube goiano estavam tão baixas que os zagueiros colorados, principalmente Vitão, tinham que conduzir muito a globo para encontrar espaço.
1º tempo de dar sono no Cercadura-Rio
Uma forma de reunir a lanço inicial é o Inter com a globo na intermediária, quase sempre com Vitão (terminou com 65 toques na globo) ou Renê (64), procurando espaços – e não encontrando – e o Atlético se defendendo em linhas muito próximas e baixas.
Nesse cenário multíplice, o Colorado não mostrou repertório para gerar alguma chance realmente clara. Começou tentando um jogo por dentro, não deu manifesto. Depois, via jogo pelos lados e cruzamentos, se aproximou mais do objetivo. Aos 41, um intercepção de Bustos passou por Borré e chegou em Renê, que foi bloqueado na hora de chutar. Essa foi a melhor chance dos donos da mansão neste primeiro tempo. O goleiro Ronaldo só trabalhou em um fácil pontapé de Maurício no meio do gol.
Apesar dos elogios para o trabalho defensivo, deve se criticar o quanto o visitante abdicou totalmente de brigar. O contra-ataque não existia e basicamente só teve um momento segurando mais a globo. No restante, só ficou detrás da risco da pelota e fechou (muito) os espaços. Uma vez que Ronaldo, Rochet fez que encaixar uma finalização fraca de fora da superfície, dessa vez de Luiz Fernando.
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Inter cria mais, mas não o suficiente
Dá para manifestar que o jogo finalmente “começou” no segundo tempo posteriormente um primeiro de nenhuma emoção. O Dragão, pós-gol, praticamente não levou mais risco e se recuou todo para transpor com um ponto – conseguiu, apesar de suportar.
O Inter tentou forçando muitos cruzamentos. Foi assim em tentativas de Borré, Mauricio e Gustavo Prado, todas sem eficiência. A grande chance colorada para virar aconteceu aos 32, quando Mauricio, mais por dentro no segundo tempo, fez jogaçada pela esquerda, cruzou na saída de Ronaldo e Borré chutou sem goleiro, mas Roni tirou em cima da risco. Nos minutos finais, Wesley quase fez um gol de placa ao limpar dois na resguardo, só que na hora de chutar na meia-lua isolou.